segunda-feira, 28 de março de 2011

Emagrecimeto sim .... e a saúde ???

Um tema que gera muita discussão veio, nesta segunda-feira a render uma boa reportagem do jornal hoje da rede globo.
O emagrecimento como comércio e solução rápida, será que isso vale a pena para a saúde da população ?
Uma clinica de estética no Rio de Janeiro faz com que esta pergunta seja novamente repercutida.
O marketing da clinica é exatamente este, o resultado como forma de adesão dos clientes.
Lembrando sempre que existem clinicas que trabalham sério e de forma correta com estes tratamentos e, inclusive estas clinicas de emagrecimento já existem em nossa região.
Infelizmente existem profissionais aproveitando da desinformação da população para ganhar dinheiro, assim existem ótimos profissionais com boa conduta ética e que realmente preocupam-se com a saúde dos outros.

O indivíduo que deseja emagrecer com saúde deve sim procurar ajuda de profissionais especializados tais como, endocrinologista,  nutricionista e educador físico estes profissionais sabem exatamente qual tratamento irá ser utilizado para se ter um emagrecimento saudável e sem riscos para a saúde, e que, neste caso somente um médico endocrinologista pode receitar remédios para este fim.

Alguns medicamentos usados no mercado para isto pode até causar a morte se receitados com outras substâncias.

Veja no link abaixo a matéria do jornal sobre o assunto, e comente se achar oportuno.


Um abraço a todos

Prof. Alex

sábado, 12 de março de 2011

TENTATIVA DE EMAGRECIMENTO : EXISTEM ERROS SIM


7 PECADOS DE QUEM QUER EMAGRECER
  Na luta contra a balança as pessoas costumam adotar atitudes indequadas que devem ser evitadas, veja abaixo:
   
1. Estabelecer metas irrealistas para a perda de peso

Cada pessoa tem uma constituição e predisposição para determinado tipo corporal. Por exemplo, sou magra e não me adianta querer virar uma Mulher Melancia que não vou conseguir, a não ser com muito silicone (o que não é minha intenção). O mesmo ocorre para a maioria das pessoas que possui um peso elevado e sonham em ter o corpo da Gisele Bündchen. Além da genética, temos que levar em consideração nosso estilo de vida e nossa saúde. Por isso, pense nestes três fatores na hora de estabelecer suas metas! Se não conseguir atingi-las ficará frustrado e poderá perder tudo o que conseguiu com tanto esforço. Devagar e sempre!

2. Fazer toda dieta da moda que aparece por ai

As dietas da moda (muitas vezes, radicais) prejudicam o organismo porque ora o expõe a períodos exagerados de restrição ora a períodos de excesso. O problema é que a restrição calórica desacelera o metabolismo facilitando o ganho de peso, que é intensificado pelos períodos de excesso em que a pessoa passa a comer mais. Resultado: engorda para além do peso que tinha no inicio da dieta e fica exposto ao efeito sanfona.

3. Comer para compensar problemas

É comum pessoas com maior percentual de gordura procurar a solução de seus problemas emocionais nos alimentos calóricos, como um balde de pipoca ou uma panela de brigadeiro. Esta situação, apesar de ser comum, não é normal e quem passa por isso deve procurar ajuda especializada. Em alguns casos é necessário ajuda de medicamentos para controle de ansiedade e/ou saciedade. Lembrando que a atividade física contribui para diminuição dessas sensações.

 4. Comer fora de hora ou ficar muito tempo sem comer
           
Algumas escapadinhas fora de hora, como um chocolatinho ou uma lata de refrigerante, podem ser suficientes para prejudicar a perda de peso. Ficar muito tempo sem se alimentar também pode causar efeito reverso. O organismo automaticamente se protege armazenando gordura, pois entende que pode haver falta de energia caso essa situação ocorra repetidamente. Procure fazer o possível para comer de 3 em 3 horas alimentos saudáveis, como frutas.

5. Fazer das refeições um momento de tortura

De que adianta saber que um franguinho grelhado com salada faz bem se você tem vontade de comer uma picanha repleta de gordura? Em pouco tempo abandonará a dieta. Portanto, a reeducação alimentar de forma progressiva é a melhor forma de equilibrar os desejos e as necessidades, por isso, não pare de comer todos os alimentos que você adora de uma vez. Continue comendo-os de forma moderada para que tenha também momentos de prazer em sua refeição.

6. Comer alimentos light e diet em excesso achando que eles não engordam
               
Possuem menos calorias, mas se você consome mais do que deveria nada resolve! Alguns devem achar que esses alimentos emagrecem. É muito comum ver isso todos os dias nos restaurantes: pessoas com pratos mega calóricos pedindo coca-cola zero. Vai entender...

7. NÃO PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS
                Principal aliado na perda de peso.

90% das pessoas que mantêm um peso corporal adequado realizam atividade física regularmente, sendo um método muito mais eficaz em comparação às dietas, já que a maioria das pessoas não consegue realizá-las por muito tempo e abandonam-nas. Faça do exercício físico regular um hábito em sua vida. Sempre que for desanimar lembre-se: ao gastar mais calorias posso me dar o luxo de comer um pedacinho de pizza a mais no fim de semana. Sem culpa!


Por Nivia Junqueira Revista Saúde

BEM ESTAR UM ARTIGO DE LUXO

Bem-estar é o novo luxo, afirma filósofo francês

O filósofo e sociólogo francês Gilles Lipovetsky, 66, tornou-se popular por escolher o consumo, a moda e o luxo como objetos de estudo. De jeans e sandálias, o autor de “A Felicidade Paradoxal” e “O Império do Efêmero” recebeu a reportagem na cobertura de um prédio na zona sul de São Paulo, onde foi hospedado.

Na cidade para um fórum mundial de turismo, Lipovetsky veio falar sobre o “consumo de experiência”. Abaixo, fala também da obsessão pela saúde e afirma: bem-estar é o novo luxo.

O que é “consumo de experiência”?

Gilles Lipovetsky – Vai além dos produtos que podem me trazer esse ou aquele conforto, ou me identificar com essa ou aquela classe. As razões para escolher um celular, hoje, vão além das especificações. Queremos ouvir música, tirar fotos, receber e-mails, jogar. Ter vivências, sensações, prazeres. É um consumo emocional.

Então, o que é o luxo, hoje?

O luxo, apesar de ainda existir na forma tradicional, também está mudando.

Quando buscamos um hotel de luxo hoje, não queremos torneiras de ouro, lustres. O luxo está nas experiências de bem-estar que o lugar pode oferecer. Spa, sala de ginástica, serviço de massagem. O bem-estar é o novo luxo.

Como consumir bem-estar?

Nos anos 60 e 70, quando o consumo de massa possibilitou que famílias de classe média se equipassem com produtos, o bem-estar ainda era medido em termos de quantidade. Hoje, o que está na cabeça das pessoas é o bem-estar qualitativo: a tal qualidade de vida. O que inclui a qualidade estética.

Qual a relação entre busca de bem-estar e uma sociedade mais e mais “medicalizada”?

A obsessão com a saúde e a prevenção é o lado obscuro do hiperconsumismo, gerador de ansiedade quase higienista. A quantidade de informação disponível torna o consumo complicado. Na alimentação, os consumidores estão ávidos pela leitura dos rótulos: quais são os ingredientes, de onde vêm, podem causar câncer, engordar? Há 40 anos, íamos ao médico uma vez por ano, se muito. Hoje, um indivíduo faz até dez consultas por ano. O consumo de exames, para nos fazer sentir “seguros”, cresce exponencialmente. Sintoma do hiperconsumismo: queremos comprar nossa saúde.

Como vê as campanhas contra o cigarro e a obesidade?

O hiperconsumidor está preso num emaranhado de informações e ele tem muitas regras a seguir. Parar de fumar faz parte da lógica da prevenção. É um sacrifício do presente em prol do futuro. No hiperindividualismo, a gestão do corpo é central. Esse autogerenciamento permanente explica, também, a onda do emagrecimento.

Expor-se ao sol é arriscado, mas é considerado bonito ter a pele bronzeada. Privar-se de comer é privar-se do prazer. É um paradoxo que todos vivem e, por isso, no caso dessas mulheres subjugadas ao terrorismo da magreza, elas sentem culpa. As regras são contraditórias.

Qual é a saída para toda essa ansiedade?

As compras. Antes as pessoas iam à missa, agora elas vão ao shopping center. Comprar, ir ao shopping, viajar -são as terapias modernas para depressão, tristeza, solidão. Você pode comprar “terapias de desenvolvimento pessoal”. Um fim de semana zen, um pacote de massagens. Todas as esferas de vida estão subjugadas à lógica do mercado.

Por que as pessoas não se sentem felizes?

O hiperindividualismo aparece quando nossa sociedade nega as instituições da coletividade. A religião, a comunidade, a política. Os deuses são os homens. O indivíduo é um agente autônomo que deve gerenciar a própria existência. Esse indivíduo pode fazer escolhas privadas: que profissão fazer, com quem casar-se, o que comprar. Mas está submetido às regras da globalização econômica de eficácia, de produtividade, juventude, consumo. O acesso ao conforto material, enquanto sociedade, não nos aproximou da felicidade. Há tanta ansiedade, tanto estresse, tanta angústia e tanto medo que a abundância não consegue proporcionar um sentimento de completude.

Consumimos para esquecer?

Também. Mas há outro lado. Desenvolvemos o que eu chamei de “don juanismo” [ele cita o personagem "Don Juan", da ópera de Mozart, que "conheceu" 1.003 mulheres]. Todos nos transformamos em Dons Juans. Somos todos colecionadores de experiências. Temos medo que a vida passe ao largo. Existe um senso comum que nos diz que se não tivermos vivido tal ou tal experiência, teremos perdido nossa vida. É uma luta contra o tédio, uma busca incansável e viciada pela novidade, pela fuga da rotina.

                                                                            Fonte : Portal Bem Estar e Saúde