terça-feira, 26 de abril de 2011

ALÔ MULHERES ! MUSCULAÇÃO TAMBÉM EMAGRECE !!!

Musculação também emagrece : o mito sobre o emagrecimento para quem puxa ferro.

Muito comum  entre quem quer emagrecer ouvir dizer que, o treino de musculação não é o ideal para quem busca perder peso ou diminuir seu percentual de gordura corporal. Esse infelizmente é mais um mito do mundo do fitness. Com esta lenda também é divulgada a idéia de que as unicas atividades que deve ser feita para emagrecer sejam os exercícios aeróbios - como andar, correr, andar de bicicleta, nadar e fazer ginástica.
"As pessoas têm esta concepção porque foi durante muito tempo falado que o combustível principal para geração de energia para corpo nestes tipos de exercícios é a gordura". 

Isto realmente acontece no exercício de caráter aeróbio de longa duração, mas quem treina musculação também  usa a gordura armazenada como energia durante sua atividade pois este combustível está disponível também no tecido muscular e é de fácil acesso na hora que precisa ser metabolizado. Sem contar que após o exercício físico tanto muscular localizado quanto o aeróbio, existe a necessidade de o corpo se reestruturar ou restaurar os tecidos que foram lesados durante o treino e, justamente aí que entra a oxidação de ácidos graxos ( gordura) fazendo que o indivíduo emagreça, sem contar que com o treino de musculação ganhamos massa muscular e quanto maior for a massa muscular total mais o organismo tem que fazer força após o treino para se recuperar, aumentando assim a nossa taxa de metabolismo basal (TMB), isto faz que precisamos de muito mais energia que vem exatamente da gordura.

O mito de que só exercícios aeróbios emagrecem foi criado porque, algumas pesquisas realizadas e divulgadas sobre emagrecimento foram feitas só com atividades de caráter aeróbio excluindo assim a possibilidade da musculação ser um algo a mais nestas pesquisas.

O ideal para quem quer emagrecer é aliar no treino as duas atividades, o treino aeróbio juntamente com a musculação para que se aumente o gasto energético de cada sessão de treino e conseqüentemente o metabolismo de recuperação do corpo pós exercícios.

Com um treino bem feito será possível otimizar bem mais a diminuição da gordura corporal, a obtenção de um corpo mais estruturado e com uma aparência menos flácida.

A musculação é sim amiga de todos os que desejam ter menos gordurinha no corpo !!!

Bora para sala de musculação.

Abraço a todos e bom treino.

Alex 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

TREINAMENTO FUNCIONAL

O que é Treinamento Funcional? O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em sequências especifica para produzir um movimento desejado.


Em cada movimento, vários músculos estão envolvidos e todos eles realizam uma função diferente. O sistema nervoso central ( SNC ), além de diferentes funções motora, é responsável pela ativação muscular e programado para organizar esses movimentos.
Através de diferentes sinais enviados ao SNC, partindo da pele, das articulações e dos músculos, são detectados detalhes sobre a posição de cada parte do corpo em relação ao ambiente proposto e as outras partes corporais, a velocidade do movimento e o ângulo articular.
Vários dos objetivos desse método de exercício representam uma volta à utilização dos padrões fundamentais do movimento humano ( como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, dentre outros ), envolvendo a integração do corpo todo para gerar um gesto motor específico em diferentes planos de movimento. Um exemplo contrário a esse método, é o trabalho isolado do corpo para gerar um gesto motor específico, como visto na musculação tradicional.
Essa visão abrangente permite que o Treinamento Funcional atinja o objetivo de controlar o sistema musculoesquelético, sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-motor e proprioceptivo, geralmente esquecido pelos treinamentos convencionais.
Além disso, a postura do corpo humano é controlada diretamente através destes órgãos sensitivos, que tem entre suas principais funções, a regulação do equilíbrio e a orientação do corpo no ambiente. No entanto, esse treinamento visa aprimorar ou resgatar a eficiência do movimento humano para atividades do cotidiano.
O programa de exercícios funcionais traz vários benefícios tanto ao corpo como também à mente. Pensando nisso, elucidamos alguns dos muitos benefícios do método:

Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
 Melhoria da postura;
Melhoria do equilíbrio muscular;
Diminuição da incidência de lesão;
Melhora do desempenho atlético;
Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
Aumento da eficiência dos movimentos;
Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;
Melhora da força, coordenação motora;
Melhora da resistência central ( cardiovascular ) e periférica ( muscular );
Melhora da lateralidade corporal;
Melhora da flexibilidade e propriocepção;


Dentre outras qualidades necessárias e indispensáveis para a eficiência diária e esportiva.

Vale a pena lembrar que uma avaliação prévia deve ser realizada para que se possam saber quais destas qualidades e quais os padrões de movimentos necessitarão de mais atenção na prescrição dos programas de exercícios, e assim, serem estimuladas corretamente.

O nosso corpo foi feito para o movimento, devemos combater o sedentarismo.

O Treinamento Funcional é um método que respeita o corpo, fortalecendo não só músculos superficiais, mas também os profundos, que protegem as articulações, além de trabalhar movimentos naturais, oferecendo assim, uma transferência muito maior dos benefícios adquiridos na academia, para o dia-a-dia.

Mulheres avaliam seu corpo pela opinião dos outros e não pelo peso ( Assunto gera muita polêmica)

Mulheres avaliam seu corpo pela opinião dos outros e não pelo peso
Índice de massa corporal não tem uma influência direta sobre como as mulheres veem a si mesmas.

A avaliação que uma mulher faz do seu próprio corpo é apenas indiretamente ligada ao seu índice de massa corporal.

A influência mais poderosa sobre essa auto-avaliação física é exercida pela forma como a mulher acredita que as outras pessoas a veem.

No outro lado da moeda, quanto mais a mulher for capaz de dar atenção ao funcionamento interno do seu corpo - como ele está funcionando e como ela está se sentido -, minimizando a importância da sua aparência para os outros, mais ela irá apreciar seu próprio corpo.

Impactos sobre a saúde

E a forma como a mulher vê seu próprio corpo tem um impacto direto sobre sua saúde.

Quanto mais uma mulher aprecia seu próprio corpo, maiores serão suas chances de se "alimentar intuitivamente" - comer em resposta às sensações físicas, obedecendo à fome e à saciedade, em vez de comer em resposta às emoções ou pela simples presença da comida.

"As mulheres que se concentram mais no funcionamento do seu corpo, e menos em como ele aparece para os outros, têm uma imagem corporal mais positiva e mais saudável, e uma tendência para comer de acordo com a necessidade dos seus corpos," diz Tracy Tylka, pesquisadora da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.

Tylka e sua colega Casey Augustus-Horvath fizeram um extenso estudo sobre a auto-imagem corporal das mulheres. Os resultados foram publicados no último número da revista científica Journal of Counseling Psychology.

Auto-respeito

Pesquisas anteriores concluíram que as mulheres estão divididas sobre gostar de seus corpos: 50% gostam e 50% não gostam.

O presente estudo se concentrou em descobrir como elas se tornam satisfeitas com seus próprios corpos e como essa metade que consegue isso contorna os problemas que possam interferir com sua visão positiva de seu próprio físico.

Em última análise, dizem as pesquisadoras, tudo se resume a respeito.

Se as mulheres querem cuidar bem de seus corpos - por meio de uma boa nutrição, exames de saúde e exercícios, por exemplo - elas primeiro têm que gostar do seu corpo.

"E ocorre que olhamos se outras pessoas aceitam nossos corpos para determinar se nós mesmas vamos gostar dele," disse Tylka. "Não é o nosso peso, mas se os outros em nossa rede social nos admiram. Isso implica que as pessoas devem ser convencidas a ser menos críticas."

Modelo de aceitação

Uma descoberta interessante no "modelo de aceitação" criado pelas pesquisadoras é que o índice de massa corporal não tem uma influência direta sobre como as mulheres veem a si mesmas.

A influência do índice de massa corporal é mediada pelo efeito "como os outros me veem".

"Assim, se uma mulher tem muito peso, ela pode ter uma boa imagem corporal se ela não dá importância a que os outros estejam tentando mudar o seu perfil ou o seu peso corporal. E vice-versa, se as mulheres têm um índice de massa corporal baixo, elas podem ter uma imagem ruim do próprio corpo se perceberem que pessoas importantes para elas não aceitam sua aparência, mas não por causa de seu peso," diz Tylka.

"Uma implicação clínica é a educação dos parceiros, da família, dos amigos e da mídia para a importância de aceitar os corpos dos outros e parar de criticar as pessoas com relação aos seus corpos e à sua aparência," concluem.


Fonte: Portal da Educação Física